11.4.11

Refeições à moda paulistana

Dei uma passada relâmpago por SP no final de semana e não deu para fazer muita coisa. Choveu, fez frio. A cidade continua cheia. 

No sábado, fizemos um lanchino no Santo Grão do Itaim, bebi um suco, o O. pediu uma cerveja, para comer, uma porção de blinis com salmão defumado e grissini de parmesão. Quando a travessa com os blinis chegou, caímos na risada, os ditos cujos eram minúsculos, finger tip food, pois cabiam na ponta dos dedos. Bonitinhos, mas espantosamente pequenos. (Parecem maiores na foto). Os blinis estavam mais para biscoitinhos duros do que para as panquequinhas macias que tinha imaginado, e deviam ser degustados com ohashi! Os grissinis eram duas tiras de massa folhada mais para molengas do que crocantes. 

A casa serve café, lanches e refeições, ficamos só nos petiscos e não posso dizer nada sobre a comida. Imagino que o forte devam ser as bebidas à base de café.



Saímos do Santo grão e fomos para o Ritz que fica quase do lado. É um restaurante que serve hambúrgueres e pratos um pouco mais elaborados no estilo do General Prime burguer que fica no mesmo bairro. Um lugar descontraído e com grande público jovem. Comemos uma porção de pastéis de queijo (massa sequinha e crocante, muito boa) e bebericamos um mojito (bom, mas gosto mais do que o O. prepara). Pedi um hambúrguer simples acompanhado de bolinhos de arroz. Tinha lido algumas pessoas recomendando os tais bolinhos e resolvi provar. Achei bons, mas nada que qualquer pessoa não possa fazer em casa. O hambúrguer estava  gostoso, achei a carne mais saborosa do que a do General Prime Burguer.

So so evening.

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4 comentários:

Dri Dauzacker disse...

Parece delicioso, mas bem pequena a porção! Bjim

Quéroul disse...

Comer em SP anda tão sem gracinha, né? poucas coisas valem realmente à pena - isso sem falar nos preços. acho tudo caro, tudo mais ou menos, tudo atrapalhado demais...

enfim. não sei mais o que pensar sobre sair de casa pra comer. e isso que nessa semana a gente só tem comido fora. rios de dinheiro e bastante insatisfação.

me lembro dos bolinhos de arroz do Ritz, que um amigo achava a oitava maravilha do mundo. eu acho tudo tão normal...

e quando vier correr por SP, dá um grito. quem sabe a gente consegue se encontrar no trânsito. ;)

Anônimo disse...

o santo grão eu não conheço, mas o ritz é especial porque tenho na lembrança de um dia de domingo que vai ficar marcado pra sempre. Fui com amigo pra assistir asas do desejo se não me engano, do wim wenders. chegamos cedo, passei na livraria comprei O livro. E aí fui no ritz, quem estava lá naquele dia? o autor do dito livro: Os Dragões Não Conhecem o Paraíso. Caio Fernando Abreu, eu lia de tudo que ele escrevia na época. Meu amigo me encorajou a ir lá pedir autógrafo, eu não esqueço isso. Ele estava com amigas, e eu fui lá toda sem graça pra pedir dedicatória. As amigas brincaram com ele, dizendo que tava ficando famoso. EU chorei né? Demais, era o aniversário dele. Tenho o livro e a lembrança desse dia até hoje, guardados no meu coração.
obrigada pelo ritz, saudades do Caio F.A.
Abs
madoka

Karen disse...

DRi, na verdade não estavam assim tão bons... Infelizmente...

Quéroul, é verdade. O serviço anda horroroso. Já cansei das demoras, das confusões com os pedidos e da antipatia dos atendentes. E os preços estão nas alturas, o que só aumenta a insatisfação com o resto. Quase não como fora de casa, só quando tenho que sair mesmo e vou sempre nos lugares que já conheço para evitar decepções. Até pensei em dar um "grito", mas tinha pouco tempo e sua agenda social também anda cheia. :))

Madoka, encontrar o autor de um livro que a gente está lendo deve ser algo meio mágico mesmo!

Achei o ritz ok, um pouco caro, como quase tudo em SP.